Entenda como funciona a regularização de imóveis urbanos e rurais
- Luísa Sampaio
- 26 de abr. de 2023
- 2 min de leitura
Se você é proprietário de um imóvel urbano ou rural ou se está envolvido em projetos de incorporação imobiliária ou de construção, é fundamental entender como funciona o processo de regularização de imóveis. A regularização é o processo pelo qual um imóvel é registrado e são obtidos os documentos necessários para que a propriedade imobiliária possa ser plenamente considerada perante os órgãos públicos. A falta de regularização poderá acarretar uma série de problemas, inclusive em dificuldades para realizar transações imobiliárias e obter financiamentos, sem contar a perda do valor de mercado do imóvel.
Para regularizar um imóvel, é preciso passar por um processo que pode ser complexo, envolvendo diversos documentos e autorizações, como licenças ambientais e urbanísticas. Os requisitos específicos para a regularização variam de acordo com o tipo de imóvel, a localização, as situações passadas e atuais; no entanto, em geral, envolvem a apresentação de documentos que comprovem a propriedade, a conformidade com as leis locais e a situação jurídica das pessoas envolvidas.
No caso de imóveis urbanos, é preciso obter a certidão atualizada de matrícula, que comprove a titularidade do imóvel e indique se há algum impedimento legal para a sua regularização. Em seguida, é preciso obter outros documentos, como o alvará de construção, que autoriza a realização de obras, e o certificado de conclusão - o popular “habite-se” -, que atesta que o imóvel está apto a ser habitado.
Já no caso de imóveis rurais, diante do interesse nacional no controle das áreas rurais, o processo de regularização é um pouco mais complexo e, além da certidão atualizada de matrícula, exige a apresentação de outros documentos, como o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) e a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR). Além disso, é preciso comprovar a regularidade ambiental, apresentando autorizações de órgãos competentes, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Para incorporadoras e construtoras, a regularização é um passo fundamental no processo de construção e venda de imóveis. É preciso estar atento às legislações locais e garantir que todos os requisitos sejam cumpridos para evitar problemas legais e para garantir a segurança jurídica das transações imobiliárias. Afinal, começar a construir em uma propriedade juridicamente insegura é correr risco ao quadrado. Fica, também, o alerta para aqueles investidores interessados em adquirir imóveis ainda na planta! Você sabe quais são os riscos e o que deve ser observado além da Due Diligence? Esse é um assunto que já tratamos, mas que será tema de novos textos.
Para proprietários de imóveis urbanos e rurais, a regularização é a forma mais adequada para garantir a segurança jurídica da propriedade imobiliária e aumentar o seu valor de mercado. Imóveis regularizados têm maior aceitação no mercado imobiliário, facilitando a realização de transações de compra e venda, além de possibilitar a obtenção de crédito no mercado financeiro.
Em resumo, a regularização de imóveis urbanos e rurais é um processo fundamental para garantir a legalidade da propriedade e evitar problemas futuros. Se você é proprietário de um imóvel ou está envolvido em projetos de construção ou incorporação imobiliária, é importante conhecer os requisitos para a regularização e garantir que todos os documentos necessários sejam obtidos para evitar riscos futuros.
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